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PADRONIZAÇÃO DA ROUPA PODE CAUSAR REVOLUÇÃO NO SETOR Em: 20.10.2011 |
O setor de
vestuário prepara-se literalmente para uma revolução na maneira como as
peças são fabricadas e vendidas no País. Com base no levantamento das
medidas médias do corpo da população brasileira estão sendo
estabelecidas referências para o tamanho das roupas infantil, masculina e
feminina.
Segundo o presidente da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest),
Roberto Chadad, a expectativa é de que nos próximos dois anos ao menos
metade da produção nacional de vestuário, atualmente em 5,5 bilhões de peças anualmente, possa estar padronizada.
"Para a indústria, a padronização das medidas poderá gerar uma economia de até 8% na compra das matérias-primas (tecidos). Já no varejo cairão os custos para conferência interna do tamanho das peças e as trocas de roupas por parte do consumidor final", afirmou Chadad. Outro canal que poderá ser desenvolvido é o de vendas por meio da internet, que ainda engatinha no Brasil. "Em virtude das diversas grades de numerações existentes, a venda de vestuário na internet enfrenta o desafio do alto volume de solicitações de trocas e devoluções", disse. No caso masculino, as novas normas sugerem medidas diferenciadas para homens a partir dos biotipos "normal", "atlético" e "obeso", que deverão gerar mais de vinte referências de tamanho. "Os tamanhos P, M e G deixarão de ser medidas de referência", destacou Chadad. As calças, por exemplo, contarão com especificações como "perímetro de cintura", "comprimento entrepernas" e "estatura" para as quais foram confeccionadas. Já as camisas terão informações do "perímetro de cintura", "perímetro de tórax", "comprimento do braço" e "estatura". Segundo a Abravest, as padronizações masculinas estão na fase final de consulta pública, processo que deverá ser encerrado entre o final de outubro e início de novembro. A homologação das medidas, na sequência, seguirá os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com o instituto Totum - credenciado pelo Inmetro - encarregado pela qualificação e auditoria das empresas. A Associação Brasileira do Varejo Têxtil também participa das discussões. Dessa forma, as confecções que aderirem à padronização deverão oferecer roupas com a respectiva numeração e medidas adequadas a cada perfil de consumidor. Além disso, serão criadas novas etiquetas - adicionalmente à obrigatória costurada na roupa, com a origem do produto e CNPJ do fabricante - penduradas com informações mais detalhadas, como a composição dos tecidos e as orientações sobre lavagem e conservação, "que não encontram espaço" nas peças atualmente, disse Chadad. Após a finalização das padronizações das vestimentas masculinas, será a vez das femininas. "Isso deverá ser finalizado até abril do próximo ano", destacou o presidente da Abravest. Nas roupas femininas, as etiquetas vão indicar a "estatura", "medida ombro a ombro" (no caso dos casacos), "busto", "cintura", "quadril" e "comprimento", conjuntamente aos biotipos "normal", "atlético" e "obeso". A expectativa da entidade é de que as roupas femininas também contenham mais de vinte referências de tamanho. Desde o início deste ano, as roupas infantis já contam com a padronização dos tamanhos, num total de 22 referências de medidas. Segundo Chadad, as indústrias estão reestruturando sua produção com as novas normas. "Por enquanto, apenas 5% das fábricas, principalmente as de uniformes escolares, já se adequaram", disse. Mas esse número deve subir. "Mais de 100 fábricas em São Paulo devem se adequar até o final deste ano, porque os colégios estão passando a exigir as novas padronizações." O dirigente da Abravest destacou que as padronizações são apenas uma referência, e não uma obrigação prevista na legislação. Segundo ele, a entidade investiu mais R$ 400 mil na elaboração e nos estudos das medidas, que contaram com mais de cem reuniões com representantes da indústria, varejo, matéria-prima e consumidores, por meio da ABNT. A entidade vai disponibilizar, gratuitamente, aos fabricantes assessoria técnica para que as empresas se adaptem às padronizações. "Ninguém vai pagar pelas normas." Fonte : Portal Diário do Grande ABC |
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Notícias - Sindvest » PADRONIZAÇÃO DA ROUPA PODE CAUSAR REVOLUÇÃO NO SETOR
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Um novo amor!
As vezes pensamos que já vivemos tudo.
Que já tivemos todo tipo de sentimento.
Que a vida já não faz mais tanto sentido.
Os filhos cresceram, Casaram, foram embora
de repente surge uma luz. Um neto!
é o melhor sentimento que podemos ter.
um simples sorriso um toque na mão é o suficiente para ficarmos com o coração cheio de alegrias
É um sentimento que só quem é avó pode entender
quanto é
maravilhoso Segura em suas mãos
um ser tão precioso como um netinho.
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